A prática ortomolecular, é considerada complementar à medicina tradicional. Ela visa, através do uso de vitaminas, minerais e nutracêuticos adequados, corrigir alterações bioquímicas e atuar na prevenção de distúrbios que possam prejudicar a qualidade de vida do paciente.
Apesar de não ser amplamente conhecida, a prática ortomolecular vem ganhando cada vez mais espaço por ser uma técnica complementar bastante eficiente para a desintoxicação do organismo.
O que é prática ortomolecular?
A origem da prática ortomolecular remonta ao início dos anos 1940, quando Linus Pauling, um renomado bioquímico e cientista, propôs abordagens sobre a importância de vitaminas e minerais para o correto equilíbrio do organismo e criou hipóteses de que os desequilíbrios químicos poderiam ser causas de diversos problemas de saúde.
No entanto, somente em 1968 Linus publicou um artigo com o termo “ortomolecular”, cujo prefixo “orto” tem origem grega e significa “correto”. Dessa forma, a prática ortomolecular poderia ser definida como a “medida certa de moléculas”.
Em outras palavras, a prática ortomolecular visa corrigir alterações no equilíbrio do organismo e garantir a quantidade ideal de radicais livres no nosso corpo. Os radicais livres, por sua vez, são essenciais para o funcionamento de diversas funções, mas seu excesso pode causar graves doenças, como câncer, AVC, artrite, etc.
Como funciona a terapia ortomolecular?
A terapia ortomolecular é uma terapêutica que tem como objetivo gerenciar a saúde mental e física através da prevenção. Para que isso aconteça, é preciso detectar e corrigir os desequilíbrios existentes nas funções celulares em nível bioquímico e molecular.
Essa prática prega que um dos principais malefícios ao ser humano é o excesso de radicais livres, que são produzidos, em sua maioria, pelo próprio corpo. Eles possuem uma ação fisiológica importante, visto que bloqueiam agentes agressores, como vírus e bactérias.
Porém, quando estão em excesso, causam desequilíbrio químico, sendo responsáveis pelo envelhecimento das células e inúmeras enfermidades, incluindo:
- câncer;
- doenças cardiovasculares – como o AVC;
- doenças neurodegenerativas;
- artrite e
- asma.
Como a prática ajuda a desintoxicar o organismo?
A técnica inclui o consumo de alimentos antioxidantes ricos em vitaminas, minerais, ácidos graxos e aminoácidos, sempre de acordo com a necessidade de cada paciente após uma avaliação completa de seu organismo.
Ao restabelecer o equilíbrio químico, o paciente apresenta benefícios notáveis para sua saúde física e emocional. É possível ganhar muito mais qualidade de vida e bem-estar, além de afastar diversas doenças crônicas e contribuir para o envelhecimento saudável.
Prática ortomolecular X Longevidade
Os radicais livres são um dos principais vilões do envelhecimento do corpo, sendo responsáveis pelo surgimento de várias patologias. Como a prática ortomolecular elimina o excesso de radicais livres, toxinas e metais pesados, tornando o organismo com menos suscetível à inflamação, é possível evitar uma série de doenças relacionadas ao envelhecimento, como:
- câncer;
- artroses;
- diabetes;
- Parkinson;
- doenças cardíacas;
- doenças inflamatórias e degenerativas.
A prática promove o correto equilíbrio no funcionamento do organismo e traz uma grande mudança na qualidade de vida do paciente, não somente física, mas também mental e emocional. Dessa forma, quando iniciada na fase adulta, a prática ortomolecular aumenta as chances de proporcionar uma longevidade mais saudável e livre de doenças.
Para quem é indicada?
Qualquer paciente que deseje promover uma melhora em sua saúde pode buscar a prática ortomolecular. Ela pode ser realizada por pacientes que querem um tratamento preventivo ou que desejam um tratamento complementar para alguma patologia. A medicina ortomolecular também atua de maneira preventiva, buscando detectar e corrigir o desequilíbrio das funções celulares antes que as doenças se desenvolvam.
É importante ressaltar que a prática ortomolecular não é indicada como o único tratamento para lidar com uma determinada condição de saúde. Isso porque a prática busca promover maior qualidade de vida ao paciente – por meio do combate do desequilíbrio de radicais livres, desintoxicação de metais pesados e reposição de antioxidantes, mas não é capaz de, sozinha, curar uma doença que já tenha se manifestado.
Como a prática ortomolecular visa manter o organismo em constante equilíbrio químico e molecular, o tratamento não tem um período definido e pode ser realizado continuamente, desde que com o correto acompanhamento de um profissional. Por se tratar de uma terapia da medicina preventiva, o ideal é que ela seja realizada desde cedo e não após aparecer algum sintoma ou doença.
Vale destacar que o papel dessa ferramenta é promover saúde e bem-estar e contribuir para uma longevidade muito mais saudável.
Como determinar o tratamento para cada paciente?
A prática ortomolecular deve ser orientada de maneira individual, após a realização de exames e análise completa do histórico médico do paciente, incluindo seus vícios, hábitos alimentares, dentre muitos outros fatores. A ampla compreensão do histórico do paciente é fundamental para que a prática seja bem-sucedida.
Para investigar o organismo do paciente, o médico pode solicitar os seguintes exames:
- mineralograma capilar, que mostra se há carência ou excesso de minerais;
- coprologia funcional, que consiste em analisar as fezes para detectar se há alterações de fermentação, enzimas digestivas e parasitas intestinais. Caso isso esteja ocorrendo, pode ser a causa da deficiência de nutrientes e aumento na absorção de metais tóxicos;
- exames laboratoriais de sangue e urina, que realizam a dosagem de vitaminas e outros componentes que influenciam diretamente na saúde.
A partir desses resultados, o médico pode recomendar a suplementação de determinados nutrientes ou então, caso eles estejam em excesso no organismo, orientar o paciente a reduzir o consumo de alimentos que forneçam uma grande quantidade delas.
Quais substâncias são usadas no tratamento ortomolecular?
O objetivo dessa prática é promover o equilíbrio bioquímico molecular e celular a fim de promover não somente a cura, mas evitar que as doenças surjam. Para isso, são utilizadas essencialmente:
- vitaminas;
- minerais;
- ácidos graxos e
- aminoácidos.
A alternativa para diminuir a quantidade de radicais livres e evitar o estresse oxidativo, que é como é conhecido o seu efeito negativo, é aumentar o consumo de antioxidantes, que são justamente as vitaminas e minerais.
Um estudo, realizado pela Cambridge Heart Antioxidant Study (CHAOS), com pacientes com cardiopatia isquêmica, por exemplo, demonstrou que o uso de vitamina E reduz em 47% o risco de ocorrer um infarto fatal.
Como é a formação do profissional que atua na área?
Para atuar com a prática ortomolecular, o profissional médico deve ir muito além da graduação em Medicina. A técnica exige conhecimento especializado na área e em diversos aspectos da saúde humana que precisam ser adquiridos por meio de capacitação especializada.
A Dra. Christiane Fujii possui pós-graduação em prática ortomolecular e está em constante busca sobre novos conhecimentos neste campo. Assim, a especialista alia sua experiência em homeopatia e acupuntura para promover um tratamento integral, contribuindo com a saúde física e mental de seus pacientes.
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