Só quem convive com dor crônica sabe o quanto é difícil lidar com essa situação.
Mas apesar do imenso desconforto e de, aparentemente, parecer não haver nenhuma solução possível para amenizá-la, a boa notícia é que há tratamento para esse quadro.
Sendo assim, se você sofre de dor crônica ou conhece alguém que convive com isso, nos acompanhe até o final deste artigo e descubra quais são os melhores tratamentos para o problema.
Dor crônica: o que é?
A dor crônica é um problema que se caracteriza por uma dor frequente, caracterizada pela persistência de mais de um mês e pela recorrência de, pelo menos, mais de três meses de sinais desconfortáveis.
É válido compreender que a dor crônica se instala quando os sinais de dor são gerados repetidamente e, dessa forma, os circuitos neurológicos sofrem alterações eletroquímicas que tornam-se extremamente sensíveis aos estímulos.
Além disso, esses circuitos neurológicos característicos da dor se tornam resistentes aos mecanismos inibitórios da dor, o que resulta em uma espécie de “memória dolorosa”, digamos assim, que se aloja na medula espinhal.
Entretanto, os circuitos nervosos relacionados à dor crônica são diferentes daqueles associados à dor aguda.
Sendo assim, a dor crônica é uma doença capaz de debilitar o ser humano de forma física, psicológica e comportamental.
Dessa maneira, os portadores da dor crônica podem desencadear depressão, deficiências na psicomotricidade, além de memórias relacionadas a um quadro doloroso. Mas quais são as doenças relacionadas à dor crônica?
Principais doenças que causam dor crônica
As causas da dor crônica podem ser diversas.
Geralmente, a dor crônica está relacionada à consequência de uma lesão tecidual aguda ou mesmo pode estar acompanhada de uma região lesionada já considerada sem possibilidade de cura.
Além disso, é importante considerar que a dor crônica pode ser causada tanto por inflamação, quanto por disfunções, em diversas partes do corpo.
Existem várias doenças que podem desencadear, entre outros sintomas, a dor crônica. Dentre elas, podemos destacar as principais como:
- fibromialgia;
- lúpus;
- artrite reumatoide;
- hérnia de disco;
- cefaleia;
- dor nas costas;
- tendinite;
- vasculite;
- osteoartrose.
Em todos os casos acima, a dor crônica pode provocar piora significativa na qualidade de vida do paciente e levá-lo a um quadro depressivo, interferindo na sua vida pessoal e profissional.
É importante destacar, ainda, que a dor crônica também pode surgir quando há alguma lesão nos tecidos da pele, como em caso de queimaduras, cortes e fraturas.
Neste caso, porém, os tratamentos são direcionados e pontuais.
Sendo assim, dependendo da intensidade, a dor crônica é totalmente capaz de prejudicar a qualidade de vida de qualquer pessoa que sofra desse tipo de desordem.
Mas fique tranquilo, é totalmente possível conviver com a dor crônica, quando há um tratamento bem direcionado.
Dor crônica: como tratar de forma realmente eficaz
Independentemente da doença que está causando a dor crônica, o melhor tratamento é aquele que visa cuidar do paciente como um todo, ou seja, corpo, mente, espírito e estilo de vida.
Isto porque as causas nem sempre são físicas e, por isso, para haver cura ou melhora dos sintomas, é preciso buscar uma alternativa muito mais abrangente e multidisciplinar.
Diante disso, a medicina funcional, também conhecida como medicina integrativa ou integral, é um dos caminhos mais eficazes para tratar casos de dor crônica.
Entretanto, o tratamento da dor crônica pela medicina funcional é considerado complexo e requer muito mais cuidado do que o uso de um simples medicamento.
Portanto, procure a ajuda de um profissional que tenha consciência de que cada dor crônica é única e pode ser causada por múltiplos fatores – seja físico, mental ou social.
Assim sendo, o ideal é buscar um profissional com visão mais integrativa, cujo diferencial abordaremos a seguir.
Como a medicina funcional pode aliviar a dor crônica
A medicina funcional enxerga a importância do paciente no processo de adoecimento e de cura, ao invés de focar somente em um sintoma ou doença.
Ela é considerada uma medicina muito mais humana e menos intervencionista, que busca entender o que o corpo está querendo dizer e, a partir disso, oferece alternativas para tornar o organismo mais equilibrado e resistente.
Dentro do conceito da medicina integral, a dor crônica precisa ser avaliada e tratada por profissionais de diversas áreas e formações, visto que a interdisciplinaridade é o melhor caminho para cuidar efetivamente da pessoa.
No momento do diagnóstico, esse especialista procura entender a rotina do paciente, seus hábitos, histórico de doenças e até mesmo a sua genética.
Assim, com essas informações, o profissional consegue analisar, por exemplo, se alguma emoção está gerando alterações no paciente ou se é a sua alimentação que está pobre em nutrientes a ponto de fazê-lo adoecer.
Logo, devido à complexidade da dor crônica, é fundamental que seja feita essa avaliação profunda e cuidadosa do paciente, pois só assim é possível recomendar as terapias que poderão surtir efeitos benéficos para a sua saúde.
Sendo assim, na medicina funcional, existem algumas técnicas que costumam ser mais recomendadas, como:
- acupuntura, cujo objetivo é reduzir a dor;
- terapias energéticas, que ajudam a reduzir o estresse;
- realização de atividades físicas, visando melhorar a qualidade de vida, o bem-estar emocional e aliviar a fadiga;
- suplementação alimentar, a fim de melhorar o sistema imune e manter o corpo nutrido;
- prática de meditação, para que o paciente tenha maior controle sobre suas emoções.
Existem outras opções de tratamentos que o médico pode recomendar, dependendo do grau da dor crônica e o estado de saúde do paciente como um todo. Por isso, é fundamental o tratamento que visa uma abordagem mais ampla e completa da saúde.
Você tem alguma dúvida sobre o assunto? Mande a sua dúvida na página de contato para que eu possa responder em um próximo artigo.
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