Desde o início dos tempos, o ser humano luta pela sobrevivência. Da procura por alimento nasceu o conhecimento das plantas e seus efeitos terapêuticos. As pedras e o calor do fogo foram usados para aliviar as dores. Assim, há mais ou menos 5 mil anos, surgiram as bases para a Medicina Tradicional Chinesa.
Ela é baseada nestes 5 elementos: ar; terra; fogo; metal e madeira, e, o homem, faz parte desse universo!
Um de seus princípios orientadores é “eliminar o mal e apoiar o bem”. Além de tratar doenças, a MTC se concentra em fortalecer as defesas do corpo e aumentar sua capacidade de cura e de manutenção da saúde.
Na Medicina Oriental, ao contrário do que é mais pregado na Ocidental, a doença é fruto de uma evolução, e não uma manifestação repentina. Diante disso, a doença começa de uma evolução energética, evolui para um desequilíbrio funcional e aí para um desequilíbrio orgânico. Essa última fase é a mais conhecida, em que os seus exames vêm positivos para determinado sintoma ou doença. Essa nós conhecemos bem, né? Mas, na MTC, esse estágio já é tarde demais! E, se pararmos para pensar, por que vamos cuidar de algo em nós mesmos em um momento que já existe uma dor? Aqui, não me refiro somente à dor física, mas sim em um sintoma de modo geral.
Por isso, nesse universo da MTC, existe um propósito de encontrar e eliminar a doença antes que ela apareça, partindo, assim, para o princípio da prevenção.
Incrível, me conta mais?
De acordo com o Dr. Andrew Weil, um dos grandes defensores e consolidadores da Medicina Integrativa nos Estados Unidos, A MTC abrange como o corpo humano interage com todos os aspectos da vida e do meio ambiente, incluindo as estações, clima, hora do dia, nossa dieta e estados emocionais. Ele vê a chave para a saúde como o funcionamento harmonioso e equilibrado do corpo, mente e espírito, e afirma que o equilíbrio da saúde depende do fluxo desobstruído de qi (pronuncia-se chee) ou “energia vital” através do corpo, ao longo de caminhos conhecidos como meridianos. Os praticantes da Medicina Tradicional Chinesa vêem a doença como resultado de interrupções na circulação do qi.
Atribuir as habilidades de cura do MTC à modificação do fluxo de qi é duvidoso para muitos cientistas e médicos ocidentais, porque o próprio qi – se existir – não pode ser medido diretamente, ou mesmo detectado, por qualquer meio conhecido. Isso levou alguns no Ocidente a atribuir os sucessos do MTC a um mecanismo bioquímico, como estimular a produção de endorfina por meio de agulhas de acupuntura para reduzir a dor. Vários estudos demonstraram que a inserção das agulhas, de fato, estimula a liberação de endorfina nos tecidos. Pelo menos um estudo sugere que pode funcionar influenciando os receptores de adenosina (uma molécula considerada pelos biólogos como a “moeda de energia” da vida). Mecanismos semelhantes podem estar em funcionamento para outras técnicas de MTC, como a acupressão.
No Ocidente, o método de tratamento da MTC mais familiar é a Acupuntura, a qual você muito provavelmente conhece ou já ouviu falar!
Estudos nos EUA indicam que a Acupuntura pode ajudar a aliviar uma série de sintomas, como a dor lombar crônica, dor nos dentes, enxaqueca, fibromialgia e sintomas de osteoartrite. Pode auxiliar no tratamento de síndromes de dor emocional, como transtorno de estresse pós-traumático, e assim por diante. Incrível, né?
Para você ter uma ideia, um estudo de Harvard mostrou que um estímulo por agulha de Acupuntura no dorso das mãos atingiu áreas de desativação da dor no cérebro emocional, e um efeito ainda mais acentuado quando o terapeuta manipula a agulha. Isso mostra o quanto a nossa saúde é integrada e que, dessa forma, não faz sentido olharmos para o nosso corpo em fragmentos, focando somente nas áreas onde os sintomas estão. Lembre-se, para um sintoma, podem existir inúmeras possíveis causas, e essas, por sua vez, certamente não se restringem somente ao local dos sintomas.
Em outra investigação, os pesquisadores chegaram à conclusão de que a Acupuntura melhorou a qualidade de vida de pacientes deprimidos submetidos a tratamento com paroxetina. Estudos semelhantes foram publicados por pesquisadores da Universidade do Arizona, em Tucson (EUA). Eles concluíram que: “acupuntura pode proporcionar alívio significativo dos sintomas da depressão com taxas de resultados comparáveis às da psicoterapia ou da farmacoterapia”.
Nos últimos meses, assisti a uma palestra do Dr Afonso Salgado, um dos grandes profissionais e estudiosos da MTC aqui no Brasil, e ele comenta – e reforça inúmeras vezes – que as nossas lembranças estão armazenadas no corpo todo e não somente no cérebro. Assim, ao contrário do que podemos achar, a memória não está somente na nossa cabeça, mas sim, distribuída pelo corpo. Nossa epiderme tem células receptoras nervosas que captam os estímulos do ambiente e transformam em informação. Por isso, as informações podem permanecer pelo o nosso corpo, uma vez que também são pontos de armazenamento de memória.
Ainda de acordo com o Dr Afonso, a cura pode ser comparada a um iceberg:
- Na sua ponta, isto é, a parte visível, há o Corpo Físico: que traz a Medicina Tradicional e convencional, que mais conhecemos! Como já falamos, ela se pauta nas manifestações secundárias, isto é, os sintomas;
- Em seguida, indo mais para baixo: o Corpo Invisível: pensamentos, emoções e vontades. Ela atua na profundidade da Medicina Energética. Aqui encontramos terapias como o Reiki, Medicina Germânica, Acupuntura, Ayurveda…
Aliás, você sabia que somos constituídos de 0,001 de matéria, e 99,999% em corpo energético? Como, então, vamos eliminar o lado energético quando o assunto é a nossa saúde?
- Na sequência, vem a Alma e Consciência: atua na base, na causa do problema. Aqui entra a medicina Quântica: a homeopatia; microfisioterapia… A Medicina Quântica estimula o corpo para ele mesmo se organizar.
O que isso tem a ver com a nova forma de olhar para a medicina, seguindo os princípios de Medicina Integrativa; Medicina do Estilo de vida e Funcional? Tudo! Elas vieram para unir práticas mais alternativas com o lado convencional.
Inclusive, os médicos ocidentais que mais admiramos trazem a narrativa de essência oriental de quem não devemos tratar uma doença, mas sim tratar o indivíduo, como um todo, que possui a doença.
No Instagram @somos.serena, você encontra uma live incrível que fizemos no dia 16/07 com a Angélica, uma das melhores especialistas em MTC que conhecemos! Ela trabalha de uma forma 100% holística com o paciente, sendo: Terapeuta Floral; Thetahealer; Microfisioterapeuta; Terapeuta Germânica e de Biomagnetismo.
Todas essas práticas estão dentro dos últimos dois pilares que comentei, o de Corpo Invisível e o de Alma e Consciência. Ambos possuem bases energéticas na sua atuação.
Falando em energia, você sabia que os sinais de energia eletromagnética possuem uma velocidade de mais ou menos 300km por segundo, enquanto que a velocidade dos elementos químicos é menor que 1cm por segundo? A energia, certamente pode ser a resposta para muitas perguntas que nós temos, mesmo não sendo tão palpável quanto esperamos…
E assim é a Medicina Tradicional Chinesa!
Uma prática que não se baseia somente em evidências científicas, mas na força única que cada corpo humano possui quando o assunto é cura de forma holística.
Essa técnica extremamente milenar possui infinitos casos de cura que são compartilhados ao redor do mundo. Afinal, contra fatos não há argumentos, né?
E isso tem inspirado cada vez mais o lado Ocidental do mundo para reinventar a sua forma de exercer a medicina e inspira nós, todos os dias, aqui na Serena e junto com a Dra Christiane Fujii para continuar trazendo um conteúdo rico para vocês!
Esse é um convite para repensarmos algumas das atitudes que tomamos em relação à nossa saúde!
Na Serena, nós desenhamos uma jornada personalizada junto a uma equipe multidisciplinar para você viver a sua saúde todos os dias, e não em momentos pontuais ao longo do ano para tratar sintomas.
Então, queremos te mostrar, cada vez mais, que a sua saúde é uma jornada diária e que se inicia de dentro para fora!
Giovanna Zattar, co-fundadora Serena